Da potência que renuncio agora
Da querência que paralisa minh’alma
Da “viruslência” que me tortura a espora
Da dolência no peito que me nega calma
É que derramo estas palavras nervosas
É que reclamo este organismo neurastênico
É que clamo por ajudas vigorosas
É que me denominaria esquizofrênico
Entrego-me de “corpo, alma e coração”
Entrego, de todo, meus órgãos à doação
Só não entrego o teor de minh’emoção
Entrego-me de culpa, carne e sem perdão
Entrego, de todo, meu espírito à purgação
Só não entrego o desvalor de minh’ação
11 comments:
O mais interessante de seus versos é como o ritmo deles dá a "liga" para o tema... vai seduzindo e conquistando!
Muito bom!
;D
bjus
P.S. Boa escolha de imagem!
Belo poema...
muito bom!
Lucas de Oliveira
Jornal do Blog
O Renegado
Feliz '09
Querida amiga avassaladora...
de fato, falta poesia na blogosfera.
venha nos visitar tb
http://avassaladorasrio.blogspot.com
Adoro sonetos
|E este realmente é muito bonito!!
www.danpessoa.blogspot.com
Que maravilha!
tão bom quanto a poesia,só a ilustraçõa dela.
Picasso é MARA!
http://tricotandocomakhadija.blogspot.com/
O poema é muito bom.
Entrega-nos palavras,
e colhe admiração.
Parabéns pelo blog!
=D
muito bom mesmo..adorei..
www.dancesare.blogspot.com
Opa! O mais bacana é que o título resume toda tragédia dramática do poema de um personagem que é capaz de fazer tudo por amor - e esquece do amor próprio.
Abraço,
=]
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http://cafecomnoticias.blogspot.com
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AT AOND FIKA ADATA
Belas palavras!
Adorei...
Teu blog é otimo ;)
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