Que dor dilacerante, um sair de si esquarrtejante, delirante, alucinante.
O que há de errado comigo? Por que não consigo perceber e entender?
Deixo o mundo terreno para flanar pelas amplas galáxias esplêndidas.
Escuto pequenos ruídos como se meu primo tivesse falando com o corpo que deixei ao vento.
Ignoro, volto a atenção ao brilho daquela estrela pequenina, isolada e diferente de todas as outras.
Quase imperceptível, a luz é fraca e o tamanho irredutível.
Observo-a, curiosa, esperando, talvez, uma resposta...
1 comment:
Sabe o que é engraçado? Esse poema parece a descrição de uma pessoa com autismo. E de vez em quando ficamos assim, autista, no nosso pequeno mundo, palinando e olhando para algo como que procurando uma resposta, alheio ao que se passa ao redor. Foi assim que entendi ao ler, adorei. Belo como tudo que vc escreve.
Ah, se vc tiver um tempinho livre , visite o http://www.babelpontocom.blogspot.com/ tem uma entrevista que a Letícia fez comigo e com meu marido, sobre a CGfilmes.
http://www.babelpontocom.blogspot.com/
Beijinhos!
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