Névoa esbranquiçada do descanso passageiro
Cheirando a alma levada pelo vento corriqueiro
Povoa o deserto escurecido dos ardentes olhos
Provocando balbúrdia dos sentidos e internos órgãos
No vagar de frases imagísticas de cunho onírico
Pelo universo ilógico do sonho satírico
Dançam as emoções indiscretas do desatino
Pelo percurso poético de humor mais fino
Escalada silenciosa dos arrepios vivos
Ligeira história que constituiu o ser cativo
Abrindo brechas no grave lençol do momento presente
Irrompendo queixumes do flanco que sente
Mendigando sorrisos das almas que passam
Com a deprecação concisa nos moles lábios
Sustenta um organismo com pão de esperança
Medíocre temor do mais além da andança
1 comment:
Obrigado por intiresnuyu iformatsiyu
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