Não sei chorar ou sorrir
Não sei acordar, nem ao menos sentir
Roubaram minhas raízes de intimidade
Levaram minha dor e, com ela, min’espontaneidade
Só deixaram este perene torpor
E um coração que não vale a idade
Queria poder dizer o que sinto
Porém não consigo, nem sei como nasceu
Não sei como veio
Mas dói e nem entendo o porquê
Percebo-me comprometido
Naquilo que dizem ser o ‘eu’
Minha alma é uma verdade mentida
Pensa ser aquilo que nunca apareceu
Meu intuito não era o desapontamento
Mas não posso fingir que sei de sentimento
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