Tuesday, October 28, 2008

Ex-sistir




por: Tania Montandon


Miséria humana do limite e impotência
Fadado à morte como um repugnante verme
Homem perecível, imprevisível
Submete-se à lei natural - paciência

Não obstante, reflete sobre si
Escolhe caminhos, altera o mundo
Compara-se a um deus, aprendiz
Protela seu fim, enfeita seu fundo

Paradoxo do postar-se na vida
Expressão de um mistério individual
A refletir-se no desenvolvimento carnal

Coragem e flexibilidade adquiridas
Para produzir fenômenos criativos
E aliviar os tormentos negativos



9 comments:

Tiago Cardoso said...

Raça humana... quem a compreende??
Eu ñ!

Nat Valarini said...

Boa tarde!

Que postagem bonita!

É... o ser humano é tão falho e quer ter razão aonde ele não tem!

Alguns mal compreendem que são frágeis criaturas.

AleDemolidor said...

boa... mto Boa... deu vontade de plagiar, mais nao irei... xD

Alessandra Allegr!a said...

Obrigada Tania por seu comentário com conteúdo.
Excelente esse seu post, e o final é incrível.
Peguei pra minha loucura...
"Coragem e flexibilidade adquiridas
Para produzir fenômenos criativos
E aliviar os tormentos negativos"

Beijo

Unknown said...

é bizarro pensar sob a pespectiv de humanos que destroem o próprio planeta, e a vida.
nós somos assim...

tudo poderia estar nas mãos de Deus,
que egoismo o nosso.

O teu poema traz ao final um gesto de consolo, como numa canção feliz.
A esperança não merre nunca. nunca!

té mais!

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www.dacordasuapaz.blogspot.com
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LETÍCIA CASTRO said...

Muito bom, adoro ler sonetos. O homem, enfim, desde que foi criado, só mete os pés pelas mãos.
Beijos pra vc!

Anonymous said...

otima a sua postagem .. verso mais que verdadeira .. e o pior que se continua....

parabéns ..

Abç.

Pedro Guilherme said...

nossa, muito bonito, mas acho que a raça humana nada mais é do que uma especie animal ^^
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http://tecnijogos.blogspot.com

blog said...

E Augusto dos Anjos manda lembranças.
Claro que com as devidas proporções.
Mas o velho paraibano parece presente.