Dói imagem, dói tormento
Medo sinto, desalento
Estrutura manhosa corroída
Sistema de indagações – possuída!
Divagações, perturbações
Explode o caos das emoções
Segura corpo o fio da trilha
Esquece o estrago d’afonia
Imaginária da saída
Da falta de meios
Pra exprimir os cheios
Poços lúgubres de vazio
Mundo inóspito sombrio
Soca pungente minh’alma febril
Chuta ardente o espírito
Escárnio puro, humor satírico
Nem aquiesce o desvario
Qu’inunda o ser em calafrios
13 comments:
Parabéns, me encantei pela suavidade com que usas as palavras, os contornos certos de idéias nada abstratas, parabéns mesmo, tens muito talento!!!
Usou muito bem as palavras! Transpareceu sentimento em teus versos.
http://comideiaseideais.blogspot.com
Vc tem um dominio incrivel das palavras
Nossa, escreve bem, tem umas palavras que nem sei oque é, vou ter que jogar no google :)
Meio tristinho mas muito bonito o poema .. com sultilesa nas palavras e muito bem colocadas ..
me seinti sozinha numa tarde de inverno vendo folhas cair .. rsrs igual aos filmes ..s rsrsr
Abç..
Legal a construção do poema
nusss mt lgl o seu poema
parabens
bjos
http://culturatups.blogspot.com/
Muito bom opoema,gostei!Gostei da sua suavidade que usa as palavras!
www.blogames10.blogspot.com
Show o poema!!
Gostei. Sempre há lugar para o boa poesia. Viajamos ! Parabéns.
Palávras fortes e decididas.
Muito bom.
Magnífico
É o neobarroco em carne e osso, menina. O Cultismo de que tanto se orgulhava Gôngora.
Um pouco de Gregório tb.
Sem contar o jogo de contrastes, claro.
Vale a leitura.
Recomendável.
Adorei o fato de usar apóstrofo na última frase!
Sou fã de apóstrofos!
rs
Você domina a lingua, isso é difícil de se encontrar!
parabéns!
Post a Comment