Tuesday, June 9, 2009

O incessar


Eu ia pela estrada do acaso

Quando apareceu o carro vermelho

Com as vidraças foscas, jogando água

Nas pessoas da calçada enlameada


Seu jeito tão grosseiro e mal-educado

Cantando pneu e acelerando o máximo

Lá ia o carro, sádico janota

Pequena cena, infantil agir


Atormenta meu pensamento vago

Silenciando o fogo do acaso

Inicia a orgia desenfreada


Selvagens jovens ébrios e mimados

Desfazem a arte do ser e estar

Acaba o gargalhar ao vomitar



6 comments:

Café Expresso. said...

Não sou muito fã de poesias e poemas, muitas vezes por não entender onde o autor quis chegar.
Seu texto é leve, traz emoçao e confunde o eitor, por não trater de apenas um sentimento.
Adorei.


São dois...

http://aindamaisestorias.blogspot.com

e

http://blogcafeexpresso.blogspot.com/2009/06/com-fluencia-une-culturas-indianas.html

Anonymous said...

Muito bom seus versos, mostra bem a repulsa que muito nós sentimos com a sociedade moderna e os idiotas que nela agem. Parabéns pelo blog!

Abraços!

http://tempo-horario.blogspot.com/

infotecki said...

muito legal o blog! parabens

se tiver como nos add como parceiros ..fico agradecido

informaçao e tecnologia a kilo!
http://infotecki.blogspot.com/

João Esteves said...

Interessante, Tania. Você parece ter usado esta forma convencional para com ela protestar contra algo a que muitos responderiam na hora com um simples e eficaz(?) palavrao. A ser mesmo assim, um requinte e tanto, do qual quem o inspirou provavelmente jamais tomará conhecimento. Melhor assim. Um tolo pode até ser punido por sua tolice, mas continuará tolo.

Keisy Oliveira said...

Muito bom os versos... Texto leve e bacana! Sucesso! bjinhos!

Thyago Bezerra said...

hehehehe