Friday, February 20, 2009

Terminal das Confissões

De tanto amar e sofrer em um grito de liberdade, das esperanças perdidas sobrou à saudade, que infindável pensamento em vastidão de outrora, vim caindo por caminhos que não tem resposta.

Há variadas formas de interpretar um sentimento, porém acredito que ao sentir, suas variações se modificam a cada pessoa. Acredito que um amor, seja ele qual for, jamais acaba, nem é substituído, apenas guardamos ele noutro local de nosso coração, ou seja, os sentimentos se amenizam dependendo da pessoa escolhida e da situação ocorrida.
Comigo acontece o seguinte, não sei dizer ao certo os motivos e nem como me tornei assim, sou da chamada Lost Age, ou Lost Elite.

Essa ‘Era perdida’ se decorreu no século 19, o tal movimento do romantismo que tanto me identifico, especificamente da segunda geração, ultra-romântica.

Pois bem, nasci 1 século após, e fui criado de modo um tanto peculiar, com um ensino de zelar pelos demais que se ama, e portando, ser sincero em relação aos meus sentimentos por outrem.
Fui impregnado por essa criação e por leituras do gênero, daí o estilo romântico marcando em minha face, e das futuras decepções amorosas.

Em outras oportunidades destacarei o que houve de fato em minha curta trajetória ultra-romântica, mas resumindo, deixo as seguintes indagações, o quanto vale a pena se dedicar de corpo e alma por um amor, o quanto vale a pena ser sincero com seus sentimentos, vivendo exclusivamente para em nenhum caso deixar a pessoa infeliz ou causar magoas que deixem marcas???

Será que, viver é sofrer pelo prazer de ser feliz?

Dito isso, registro na presente data de hoje, que levarei uma vida sem necessidades de corresponder ou preencher lacunas, tornando-me assexuado por um período indeterminado, até que me provem o contrário sobre até quanto podemos caminhar rumo a felicidade de quem se ama?

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