Há tempos fui ferida no cerne de meu ser
Os anos passam, mas não apagam
As marcas de estragos
As dores em trapos
Quero morrer agora
Chega de sofrer
Não suporto a demora
Dum infinito envelhecer
Pior que viver
É ser desprezada, ignorada
Pior que odiar
É não poder amar
Pior que se ferir
É sentir culpa por existir