O som dos passarinhos vindo de todas as direções levanta a pálpebra de meus olhos apresentando-me o novo dia. Concentro-me no som, a vigília diz: - até mais! Durmo de novo. Nem de cá, nem de lá, dormindo ou acordada ou quem sabe sonhando, recebo o caim! au! au! risk! risk! au au au! na porta do quarto. Algum tempo se passou? Pouco, muito, só impressão? A porta espera e me recebe, tão logo me entrega aos meus cachorros. Onde encontraram tanta alegria?
Os barulhos poluídos dos carros furiosos batem e balançam o vidro da janela do quarto. O ar está ruim pra respirar. A porta me julga. Estou invadindo um mundo a que não pertenço. Barulho é barulho, música é amor, um derramamento do amor que transborda, pois não se tem vontade de cantar quando triste ou chorando. O canto é um lampejo de felicidade, alegria ou um sofrimento sublimado como a música "Flor de Liz" do Djavan. É a vida mostrando sua força de expressão. É mais que estar vivo, é estar vivo alegremente. Passarinho triste não canta!
A música parece representar a sobrevida, o estar vivo com prazer, o aproveitamento da vida. É preciso maturidade para se deixar cantar. Crianças cantam, porém não pensam muito. Quando crescem geralmente páram de cantar. Adultos reaprendem a perceber o mundo através da arte. Quem não presta atenção às sutilezas da vida, perde a melhor parte. A maior beleza não está no extraordinário, está no ordinário. Pegadinhas da vida! ...
Os barulhos poluídos dos carros furiosos batem e balançam o vidro da janela do quarto. O ar está ruim pra respirar. A porta me julga. Estou invadindo um mundo a que não pertenço. Barulho é barulho, música é amor, um derramamento do amor que transborda, pois não se tem vontade de cantar quando triste ou chorando. O canto é um lampejo de felicidade, alegria ou um sofrimento sublimado como a música "Flor de Liz" do Djavan. É a vida mostrando sua força de expressão. É mais que estar vivo, é estar vivo alegremente. Passarinho triste não canta!
A música parece representar a sobrevida, o estar vivo com prazer, o aproveitamento da vida. É preciso maturidade para se deixar cantar. Crianças cantam, porém não pensam muito. Quando crescem geralmente páram de cantar. Adultos reaprendem a perceber o mundo através da arte. Quem não presta atenção às sutilezas da vida, perde a melhor parte. A maior beleza não está no extraordinário, está no ordinário. Pegadinhas da vida! ...