Saturday, October 4, 2008

Flóculo de vida


Dói imagem, dói tormento

Medo sinto, desalento

Estrutura manhosa corroída

Sistema de indagações – possuída!

Divagações, perturbações

Explode o caos das emoções

Segura corpo o fio da trilha

Esquece o estrago d’afonia

Imaginária da saída

Da falta de meios

Pra exprimir os cheios

Poços lúgubres de vazio

Mundo inóspito sombrio

Soca pungente minh’alma febril

Chuta ardente o espírito

Escárnio puro, humor satírico

Nem aquiesce o desvario

Qu’inunda o ser em calafrios

13 comments:

Nathan Martins said...

Parabéns, me encantei pela suavidade com que usas as palavras, os contornos certos de idéias nada abstratas, parabéns mesmo, tens muito talento!!!

Anonymous said...

Usou muito bem as palavras! Transpareceu sentimento em teus versos.

http://comideiaseideais.blogspot.com

Unknown said...

Vc tem um dominio incrivel das palavras

18 said...

Nossa, escreve bem, tem umas palavras que nem sei oque é, vou ter que jogar no google :)

Anonymous said...

Meio tristinho mas muito bonito o poema .. com sultilesa nas palavras e muito bem colocadas ..

me seinti sozinha numa tarde de inverno vendo folhas cair .. rsrs igual aos filmes ..s rsrsr

Abç..

Erich Pontoldio said...

Legal a construção do poema

Rafael Tupiná said...

nusss mt lgl o seu poema

parabens

bjos
http://culturatups.blogspot.com/

Henrique said...

Muito bom opoema,gostei!Gostei da sua suavidade que usa as palavras!

www.blogames10.blogspot.com

Provisório said...

Show o poema!!

Anonymous said...

Gostei. Sempre há lugar para o boa poesia. Viajamos ! Parabéns.

Levi Ventura said...

Palávras fortes e decididas.
Muito bom.
Magnífico

blog said...

É o neobarroco em carne e osso, menina. O Cultismo de que tanto se orgulhava Gôngora.
Um pouco de Gregório tb.
Sem contar o jogo de contrastes, claro.
Vale a leitura.
Recomendável.

Anonymous said...

Adorei o fato de usar apóstrofo na última frase!
Sou fã de apóstrofos!
rs

Você domina a lingua, isso é difícil de se encontrar!
parabéns!